#photobike2

Tirando o mofo do inverno, tirando a bicicleta do quartinho, lembrando que o corpo também precisa de atenção. Esse sendentarismo mórbido precisa de um tranco. A gente acaba esquecendo que o corpo também faz parte do material de trabalho.

Trabalhar carregando peso, mochilas e bolsas, nem sempre bem desenhadas, de modo correto, se dobrar todo pra buscar o melhor ponto de vista e muitas vezes fazer malabarismos improváveis parece bobagem e moleza pra quem não passou dos trinta e está cheio de elasticidade. Mas se não cuidar, o tempo vai cobrando caro os abusos.

Mas também é preciso aproveitar os recesso (voluntários ou não) pra deixar o sol entrar nas nossas mentes. Muito tempo seguidamente trabalhando para clientes, conduzido pela  necessidade de estar num caminho controlado e previsto para uma demanda comercial, sem pausas para uma criação mais livre e pessoal, acaba por criar ferrugem e a acumular fungos em toda a maneira de se comunicar através de fotografia.

Deixe o sol entrar, pegue uma bike, um skate, um par de tênis, sei lá! Cai na rua!

Se clicar nas fotinhos dá pra ver maior. A luz estava ótima nessa tarde.

 

#photobike 2 – triathlon ocasional

Era só uma manhã de domingo em que minha bike me levou pra fazer um trabalho documental pessoal. Na volta, quando a luz já estava alta demais pra continuar, o caminho da praia estava tomado por outras bikes. Era uma prova de triathlon, nos Jogos Abertos do Interior 2010. Mas como eu não entendo nada do assunto, vou deixar apenas as fotos pra contar o que eu vi:

©2010 Marcelo dos Santos
©2010 Marcelo dos Santos
©2010 Marcelo dos Santos
©2010 Marcelo dos Santos
©2010 Marcelo dos Santos
©2010 Marcelo dos Santos

#photobike

©Marcelo dos Santos • auto-retrato
Algo bom de se tornar hábito, é levar uma câmera pra todo lugar. Nem que seja uma compacta ou celular, o ideal é sempre ter uma câmera na mão. Ou melhor, sempre que você estiver vestido, afinal tem hora que a câmera não é bem vinda mesmo.
E aprimorando este hábito, comecei criando algumas associações ou adaptações a outras atividades. Pedalar e fotografar é a união de dois grandes prazeres que se revelou muito legal. A bicicleta permite certos acessos, e principalmente, certa atenção que ao volante de um carro não temos. Também, claro, é mais ágil do que estar de pedestre quando enxergamos uma foto a uma distância maior. Fora o discurso todo de bem estar, liberdade, curtir a natureza e blá, blá, blá… O lado ruim é a vulnerabilidade em certos lugares e o risco de pequenos acidentes causarem grandes danos. Minha solução, e cada um que arrume a sua, foi usar uma pequena mochila de caminhada, um corpo DSLR backup (aquela, velhinha) e objetivas mais baratas. Nada de carregar todas as suas objetivas, filtros, tripés, flashes, sombrinhas, softbox, gerador etc. Normalmente vou com a 50mm 1.8 da Nikon, que é leve e divertida e não custa caro, algumas vezes levo uma mini-tele 18-70mm (que usei nessas fotos acima e abaixo), afinal meu seguro é só pra roubo, tombo de bicicleta está fora da cobertura.
Se aqui no meu pedaço existir alguém que lê esse blog e ache a idéia boa, me escreva, estou com vontade de formar um grupo de photobikers pra encarar algumas saidas mais longas e divertidas. Acho que vai dar pedal!

©Marcelo dos Santos